Um livro escrito por um juiz aposentado diz que Virgulino Lampião era homossexual e sua mulher, Maria Bonita, era adúltera – a filha do casal seria de outro homem, segundo o escritor Pedro Morais. “Não sou eu o primeiro a dizer isso, não. O professor Luiz Mott há mais de 30 anos já dizia isso”, explica o juiz, dizendo que o cangaceiro namorava com um homem que também se relacionava com Maria Bonita, de nome Luis Pedro. A biografia aborda também emboscadas, Padre Cícero e o dia a dia dos cangaceiros no sertão até a morte de Lampião, em 1938 – ele, Maria Bonita e Corisco, além de outros do bando, tiveram as cabeças cortadas e exibidas em praça pública. O livro “Lampião, o Mata Sete” está com lançamento marcado para o dia 1º de dezembro, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Sergipe, mas a família de Lampião conseguiu na quinta-feira uma liminar na 7ª Vara Cível de Aracaju proibindo o lançamento sob pena de multa de até R$ 20 mil. Morais disse que vai recorrer. (Correio)