Francisco Gergley Gonçalves Bezerra, de 30 anos, está foragido suspeito de matar a ex-mulher de 18 anos a pedradas na frente da filha de 3 anos, em Itabira, na região Central de Minas, na madrugada de quarta-feira (13).
O corpo de Rayssa Aparecida Ferreira de Araújo foi encontrado em uma estrada vicinal de com marcas de pedradas nas mãos e na cabeça. Testemunhas que passavam pelo local chamaram a polícia.
De acordo com relatos da mãe da vítima, o casal teve um relacionamento de 4 anos e estava separado há 15 dias.
Familiares de Rayssa e do suspeito contaram à Polícia Militar que na terça-feira (12) os dois levaram a filha de três anos, que não estava passando bem, ao pronto-atendimento do Hospital Municipal de Itabira.
Em contato com os familiares da vítima e do suspeito, os avós foram informados pela mãe que a criança estava bem e aguardava retorno dos exames.
Na madrugada de quarta-feira (13) o irmão do suspeito percebeu uma movimentação estranha em casa, durante a madrugada e notou que o homem tinha chegado em casa com a sobrinha no carro da mãe deles. Logo em seguida o suspeito saiu de casa usando uma motocicleta.
Preocupados, familiares do suspeito entraram em contato com familiares da vítima que viram que a jovem não estava em casa e chamaram a polícia.
A criança foi com uma tia, irmã da vítima, para a casa da avó materna. A menina contou para a tia que o pai havia agredido a mãe e deixado a vítima em um lugar escuro.
A mulher repassou a informação para a polícia.
Os militares passaram a fazer ronda na região até que encontraram o corpo da jovem em uma estrada de terra na região do bairro Praia. O corpo foi reconhecido pelo pai, como sendo da jovem, e tinha marcas de pedradas nas mãos e no rosto.
Testemunhas contaram que houve um desentendimento entre o casal no pronto-atendimento. A hipótese é de que o homem tenha ficado nervoso ao ver algumas mensagens no celular da ex.
O suspeito, que está foragido, tem passagem pela polícia por tentativa de feminicídio quando, em 2016, tentou matar a facadas a ex-namorada.
A Polícia Civil investiga o crime.