O governo federal do presidente Jair Bolsonaro (PL) oficializou nesta segunda-feira (18) a contratação dos primeiros profissionais do Médicos pelo Brasil, que foi anunciado em 2019 e substituirá o Mais Médicos – que foi lançado pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT). A iniciativa visa ampliar o atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS), nos municípios mais vulneráveis.
Em cerimônia no Palácio do Planalto, o secretário nacional de Atenção Primária à Saúde, Raphael Câmara, anunciou que os primeiros 529 aprovados já foram convocados e que deverão apresentar a documentação necessária. É necessário ter registro no CRM (Conselho Federal de Medicina). De acordo com o ministério, até o fim de abril, outros 1.400 candidatos aprovados serão convocados.
O presidente fez críticas ao programa antigo.
“Isso não é uma continuação do programa mais médicos da senhora Dilma Rousseff, eu era parlamentar quando esse programa chegou na Câmara e ele foi pouco discutido. Entre outras coisas, 80% do salário ia diretamente para Fidel Castro, e o pessoal ficava com aproximadamente 20% aqui. Nós tentamos emendar o projeto de modo que eles [profissionais] pudessem receber o salário no Banco do Brasil ou Caixa Econômica, mas a oposição, a esquerda [naquela época] passou por cima disso”, afirmou.
Em continuação, ele ressaltou a importância do exame de proficiência pra atuação de estrangeiros no Brasil. “Qualquer um fora do Brasil pode clinicar aqui, mas precisa passar pelo Revalida [exame]”, disse Bolsonaro.