Rio de Janeiro – Após a morte de um PM baleado por criminosos durante um patrulhamento em uma favela de São Gonçalo, no Rio de Janeiro, os moradores do lugar encontraram ao menos oito corpos em uma manguezal da região nesta segunda-feira (22/11). Morador relata ação da PM no RJ: “Gente degolada. Vieram para matar”
O policial morreu no último sábado (20/11) no Complexo do Salgueiro, uma das comunidades mais conhecidas de São Gonçalo. Após o episódio, houve uma sequência de confrontos entre policiais na região e os traficantes locais.
“Estes confrontos foram intensos, na área de mangue. É uma área de difícil trânsito. Logicamente estamos falando de um momento em que marginais estavam no interior da mata fechada”, disse o porta-voz da PM, tenente-coronel Ivan Blaz, em entrevista ao Bom Dia Rio.
A morte do sargento
Na manhã do último sábado (20/11), o sargento Leandro Rumbelsperger da Silva, de 38 anos, fazia o patrulhamento no local conhecido como Itaúna, dentro do Complexo do Salgueiro, e acabou sendo atacado a tiros pelos criminosos da região. Ele chegou a ser levado para o hospital público mais próximo, mas não sobreviveu.
A ofensiva do Bope
A Polícia Militar do Rio confirmou que, após a morte do policial, uma equipe do Batalhão de Operações Especiais (Bope) foi destacada para localizar os responsáveis pelo assassinato. E seguiu então para o Morro do Salgueiro, onde, segundo informações recebidas pela PM, estaria um dos responsáveis pela ação.
Segundo a PM, os agentes do Bope entraram em confronto em uma área de mangue da região. A corporação divulgou a apreensão de duas pistolas, 14 munições calibre 9 mm, 56 munições de fuzil calibre 762, cinco carregadores (02 para fuzil e 03 para pistola), um uniforme camuflado, 813 tabletes de maconha, 3.734 sacolés de pó branco e 3.760 sacolés de material semelhante a crack.