Após tímidas tentativas de engajamento via ciberativismo, Salvador começa a testemunhar a emergência das redes sociais durante a campanha eleitoral 2012. Para o pesquisador Camilo Aggio, é arriscado fazer uma previsão sobre como redes sociais serão utilizadas no período anterior ao pleito de outubro. “Rotular esta eleição como ‘a eleição’ de redes sociais me parece imprudente”, arrisca o professor que atua na área de evolução do uso de ferramentas online em campanhas. No dia a dia dos candidatos, entretanto, pululam demonstrações de que a população pretende se mobilizar nas mídias sociais, seja com menções positivas aos candidatos, seja com ataques, como os sofridos pelo candidato do PMDB, Mário Kertész, que acionou a Justiça para solicitar a remoção de uma página do Facebook batizada de “Mário Kertész Nunca Mais” e a exclusão do perfil @linguaAfiada no twitter. “As campanhas devem estar atentas aos ataques ou mesmo aos argumentos ponderados que critiquem, por exemplo, gestões anteriores de um candidato”, salienta Aggio. O pesquisador, porém, considera que a via judicial não é estratégia mais interessante para os candidatos. (Tribuna)
