MAIORIDADE PENAL, CORRUPÇÃO E ATUAÇÃO NO SENADO SÃO ALGUNS DOS ASSUNTOS ABORDADOS POR CALMON

Candidata ao senado, Eliana Calmon (PSB), da coligação “Coragem para Mudar a Bahia”, concedeu na tarde destaterça-feira [05.08]  uma série de entrevistas em televisãorádio, sites e jornal. Entre os diversos assuntos abordados, a ministra do Superior Tribunal de Justiça falou da sua biografiaplataforma de campanhaatuação no senado e corrupção no judiciário.
Politica para mulheres
Estou na luta pela reforma tributária, política e eleitoral em defesa da mulher. A mulher precisa ser incrementada na política. O Fundo Partidário tinha que ser diferenciado para a mulher, pois ela é mais pobre.
Maioridade Penal
Quando nós mapeamos, por exemplo, as cidades brasileiras, o que é que nós encontramos? Quem são os homicidas de 16, 17 anos? São jovens da cor parda, da cor negra, que têm famílias desestruturadas e que não têm escolaridade. Isso representa alguém que não teve o primeiro braço para pegar, ou seja, a família. Ele cresceu e não teve o braço do estado, ou seja, a educação.

Alguém que nasceu sem o braço da família (para apoiar), não teve o braço do Estado para dar escola e às vezes não tem nem certidão de nascimento. Está certo jogar esse jovem no sistema carcerário?
       
Corrupção
Quando cheguei ao judiciário, tinha ilusão que iria conseguir melhorar a corrupção e a política, porque a Constituição deu cheque em branco ao judiciário para enfrentar a corrupção. Mas perdi essa ilusão quando passei na Corregedoria, porque vi que os juízes se quebravam ao poder econômico e político. Entendi que é no poder legislativo que eu posso mudar alguma coisa
Atuação no senado
Começa muita coisa no Senado. Existem muitas coisas que é competência do Senador. Todas as atividades importantes passam por lá. Eu sou contra o cooperativismo. Eu abrir a caixa preta do judiciário e apontei quem estava errado. Pretendo fazer a mesma coisa no Senado. Terei munição para falar e repercutir

Eliana Calmon
Eliana Calmon é ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e também ocupou o cargo de corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A magistrada é conhecida pela luta contra a corrupção dentro dos órgãos federais, chegando a investigar irregularidades nos tribunais.