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Os vigilantes e seguranças privados do estado da Bahia entraram em greve por tempo indeterminado nesta terça-feira (26). De acordo com informações do Sindicato dos Vigilantes da Bahia (Sindvigilantes-Ba), o motivo para a paralisação é a falta de pagamento de algumas empresas de vigilância do adicional de periculosidade de 30%.
Em dezembro do ano passado, a presidente Dilma Rousseff sancionou a lei 12.740/2012, que estende o adicional de 30% de periculosidade aos vigilantes e seguranças privados, devido ao risco de roubos ou outras espécies de violência física.
Segundo o Sindivigilantes-Ba, algumas empresas já se manifestaram em relação a paralisação, oferecendo o pagamento na primeira semana do mês de março, caso suspendam a greve. Entre elas estão a Vipac, MAP, MF, MJR Prosegur, Escolta VIP e a Java. Em protesto, os trabalhadores realizaram uma passeata na avenida Sete de Setembro rumo ao bairro Comércio, dois locais com grande concentração de agências bancárias.
A decisão da greve foi tomada depois de uma rodada de negociação, sem sucesso, entre as empresas e os trabalhadores nesta segunda-feira (25). A paralisação que reúne cerca de 35 mil vigilantes em todo o estado, atinge estabelecimentos como hospitais, escolas, shoppings, bancos, entre outros.
(Fonte: Correio24h)