Um forte terremoto de magnitude 7,7 atingiu Mianmar na sexta-feira (28), provocando uma tragédia humanitária de grandes proporções. Neste domingo (30), o cheiro de corpos em decomposição já tomava as ruas de Mandalay, a segunda maior cidade do país, enquanto moradores usavam as próprias mãos para tentar remover escombros e resgatar sobreviventes.
O abalo sísmico derrubou dezenas de prédios, danificou o aeroporto local e comprometeu infraestruturas essenciais, como estradas e pontes. Segundo as autoridades locais, mais de 1,6 mil pessoas morreram, e o número de vítimas pode aumentar, já que muitos ainda estão soterrados.
Os trabalhos de resgate enfrentam dificuldades por conta de:
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Ruas rachadas e pontes destruídas;
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Falhas graves na comunicação;
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E o contexto de guerra civil no país, que torna a operação ainda mais complexa e arriscada.
O epicentro do terremoto foi registrado próximo a Mandalay, mas os tremores foram sentidos em diversas regiões do sudeste asiático.
Organizações internacionais acompanham a situação, mas a instabilidade política de Mianmar também dificulta o envio de ajuda humanitária em larga escala.
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