Existe uma enorme anomalia no campo magnético da Terra, bem acima de uma região da América do Sul, e também pega uma parte da África, como você pode ver na imagem acima.
A anomalia, que está crescendo, é monitorada pela NASA. Isso, é claro, não significa o apocalipse, mas não deixa de ser um problema. Pode ser algo bastante ruim, principalmente de continuar crescendo.
Uma anomalia do campo magnético da Terra significa que, naquela região, a intensidade do campo é menor. E você deve estar pensando: “mas por que isso me afetaria se eu nem ligo pra esse campo magnético?”.
Bom. O campo magnético é, basicamente, uma das características da Terra mais importantes para possibilidade da existência da vida, por dois trabalhos principais que esse campo desempenha.
O primeiro é que o espaço é muito radiativo. Somos bombardeados por radiação solar e de diversos outros locais. O campo magnético barra grande parte dessas ondas eletromagnéticas, que em excesso podem ser muito prejudiciais para os seres humanos.
O segundo papel também tem a ver com isso. Esses raios perigosos são chamados, na física, de raios ionizantes. Isso significa que eles são capazes de transformar um átomo em um íon, ou seja, retirar elétrons do átomo.
Além de serem cancerígenos (por isso os raios ultravioleta são perigosos), eles podem destruir a atmosfera. E é por isso que Marte só tem !% da densidade da atmosfera terrestre – seu campo magnético já se foi.
O campo magnético é formado com a movimentação do ferro e níquel dentro da Terra. Marte é quase dormente nesse quesito, e seu quase insignificante campo magnético é gerado pelas interações dos próprios ventos solares.