Uma hora por dia é o máximo que 60% casais brasileiros dedicam ao relacionamento, segundo pesquisa

Uma hora por dia é o máximo que 60% casais brasileiros dedicam ao relacionamento, segundo pesquisa
Uma hora por dia é o máximo que 60% casais brasileiros dedicam ao relacionamento, segundo pesquisa

Esse requisito sempre é controverso, mas para a maioria dos entrevistados, 65%, o trabalho doméstico é dividido de forma equilibrada, o que é ótimo para a satisfação conjugal. “Entretanto, nos chamou a atenção os comentários que podiam ser feitos nessa questão. Ao todo tivemos 144 comentários, quase que exclusivamente de mulheres, queixando-se que o trabalho doméstico acaba sobrando pra elas na maior parte do tempo, o que corrobora o desequilíbrio na distribuição de tarefas que ainda acontece em nossa sociedade, além de prejudicar a satisfação conjugal.”, afirma Marina.  E quando o assunto é finanças, 72% dos entrevistados consideram que as contas são divididas de forma justa, outro ponto importante para a satisfação conjugal. A pesquisa trouxe ainda uma pergunta para avaliar a individualidade ou o desejo de realizar atividades sem o cônjuge. Quando perguntados se tivessem mais dinheiro, que tipo de atividade gostariam de fazer, 85% dos entrevistados gostariam de viajar com o (a) parceiro (a); 40% de praticar algum hobby com o (a) parceiro (a) e 36% fazer algum esporte com o (a) parceiro (a). A minoria optaria por fazer algo sozinho. “Esta última questão reforça a questão da parceria. As pessoas casadas ou em relacionamentos estáveis valorizam ter um (a) parceiro (a), gostam de estar em seus relacionamentos e ainda buscam por isso”, disse Denise.

A pesquisa foi realizada com 500 pessoas de todo o Brasil por meio de um formulário online. A principal condição para responder era seu casado, morar junto ou estar em um relacionamento estável. O Instituto do Casal (IC) é uma organização que se dedica a práticas, pesquisas e educação em relacionamentos e sexualidade humana. O IC oferece diversos recursos, tanto para os casais que buscam autoconhecimento e terapias, quanto para profissionais da área de saúde e educação que procuram ampliar e se aprofundar nos temas relacionados à qualidade dos relacionamentos afetivos e sexuais.