Treinamento “ Dia de Campo” na região do Chorão, explicando produtores rurais sobre a Sygatoka Negra, no município de Presidente Tancredo Neves tem um caso suspeito da doença

Foto: PTN NEWS – região do Chorão

Suspeita de doença na Sygatoka Negra no Município de Presidente Tancredo Neves, o técnico do SENAR DE Gandu o Sr Robson foi à região do Alto da Prata e constatou a suspeita da doença, o mesmo, entrou em contato com o pessoal da Adab para coletar amostras e encaminhar para o laboratório, daí fazer análise.

Pé de banana com suspeita da doença Sygatoka Negra

Em parceria com o SENAR o Sr Caboré e a empresa de adubos Yara, buscam orientar os produtores a se prevenir desta maldita doença, lembrando se não tratar de imediato o nosso município sofrerá um prejuízo incalculável.

Já na manhã de domingo, Moisés Potência proprietário do PTN NEWS foi até a região do Chorão, na casa do agricultor João, cobrir uma palestra denominada sobre dia do campo, o instrutor do SENAR, senhor Robson esteve explicando para aproximadamente 30 produtores rurais os cuidados que os agricultores devem tomar para que suas lavouras não sejam afetadas, estaremos também muito em breve publicando uma entrevista esclarecedora com o mesmo explicando detalhes sobre a Sygatoka Negra.

 

Assista a explicação do instrutor 

COMO IDENTIFICAR E COMBATER A SIGATOKA NEGRA DA BANANEIRA

 

A sigatoka negra é uma doença fúngica, causada pelo fungo Mycosphaerella fijiensis Morelet, sendo sua forma anamórfica Paracercospora fijiensis (Morelet) Deighton. A sigatoka negra apareceu pela primeira vez em 1963, nas Ilhas Fiji, no Vale de Sigatoka continente asiático e no continente americano, a doença foi detectada pela primeira vez em Honduras, em 1972; em 1979, já estava na Costa Rica; em 1981 foi registrada na Colômbia; em fevereiro de 1998 chegou ao Brasil nos municípios de Tabatinga e Benjamin Constant no Amazonas, seguindo para o Acre, Rondônia, Pará, Mato Grosso em 1999 e após 6 anos foi constatada pelo Instituto Biológico, no Estado de São Paulo, primeiramente em Miracatu em 22 de junho de 2004, onde nas três amostras enviadas das cultivares Galil 7, Nam e Galil 18, foram constatadas a Mycosphaerella fijiensis agente causal da sigatoka negra e estão depositadas no Herbário Micológico sob o número IB 058, 059, 060 – 2004, respectivamente e atualmente já se encontra disseminado nos municípios do Vale do Ribeira: Registro, Sete Barras, Pariquera-Açú, Eldorado, Iporanga, Barra do Turvo, Cajati, Juquiá, Jacupiranga e Peruíbe.

A sigatoka negra se propaga por meio de dois tipos de esporos, conhecidos como conídios e ascósporos. Os conídios ou esporos assexuais se formam nos ápice dos conidióforos e ocorrem a partir dos primeiros estádios da lesão na folha (face abaxial=inferior), estes se desprendem dos conidióforos por ação da água e/ou vento. Os ascósporos ou esporos assexuais se formam posteriormente em manchas mais evoluídas de coloração branco-acinzentado principalmente nas folhas mortas ou necrosadas. Esta é considerada a fase mais importante na reprodução da doença, devido à alta produção e disseminação desses esporos pelo vento a grandes distâncias.