TJD-BA pune seis jogadores por agressão na briga generalizada no clássico Ba-Vi

Os atletas de Bahia e Vitória, envolvidos da briga generalizada ocorrida no clássico Ba-Vi, do último dia 18, foram julgados nesta terça-feira (27), na sede do Tribunal de Justiça Desportiva da Bahia (TJD-BA), em Salvador.

A sessão durou mais de quatro horas. Pelo lado do Vitória, o zagueiro Kanu foi condenado, pela maioria do tribunal, por agressão e está suspenso por 10 jogos, já pela denúncia de ameaça, ele foi absolvido, por 2 votos a 1.

 

Por unanimidade, o meio-campista Yago, o meia-atacante Rhayner e o atacante Denílson foram condenados por agressão e não jogarão por oito partidas. No lado do Bahia, o volante Edson foi condenado, por 3 a 1, pela denúncia de agressão e ficará suspenso por oito jogos.

 

Por unanimidade o zagueiro Rodrigo Becão também ficará oito partidas sem jogar, por agressão. O meio-campista Vinícius foi denunciado por comemorar com gestos obscenos e, por 3 votos a 1, foi condenado. Eles estão suspenso por duas partidas. O zagueiro do Bahia, Lucas Fonseca, foi absolvido, por unanimidade da acusação por ato hostil.

 

Também foi absolvido, o goleiro do Vitória Fernando Miguel. Outros jogadores do Leão, os zagueiros Ramon e Bruno Bispo e o atacante André Lima, denunciados por ferir a ética disciplinar e por suspender o jogo, foram absolvidos. Sendo que Bispo recebeu três votos a favor da absolvição, enquanto a decisão para os outros dois foi unânime.

O clássico Ba-Vi se transformou numa briga durante a comemoração do gol de empate marcado pelo meia Vinícius, do Bahia. Os rubro-negros Kanu, Yago, Rahyner e Denílson entraram em confronto com o atleta do Tricolor, que teve o reforço dos reservas Rodrigo Becão e Edson. Os seis jogadores acabaram expulsos da partida.

 

Em seguida, Lucas Fonseca também foi posto para fora de campo. Reiniciada a partida, o volante Uillian Correia recebeu o cartão amarelo ao cometer uma falta de jogo. Depois, foi a vez de Bruno Bispo também ser advertido pela segunda vez e acabar expulso.

 

Com número insuficiente de atletas pelo lado do Vitória, o árbitro Jailson Macedo Freitas encerrou o jogo com 35 minutos do segundo tempo. A decisão do TJD-BA, desta terça-feira, ainda cabe recurso na segunda instância.