PROFESSORES DAS UNIVERSIDADES FEDERAIS ENTRAM EM GREVE

Os professores da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (Ufrb) decidiram entrar em greve nesta quinta-feira (17), cobrando melhoria salarial e mudanças no plano de carreira. A decisão foi tomada em assembleia da categoria realizada no dia 12 de maio, em Brasília, com a presença de 60 profissionais representando 36 instituições de todo o país.
Os trabalhadores da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) já haviam se antecipado à determinação do movimento e pararam na terça-feira.
As demais universidades do país optaram por seguir a posição do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) e só pararam hoje.
Em Salvador, os professores da Ufba realizaram um ato de protesto na reitoria da instituição, seguindo em passeata pelo campus. Os educadores reivindicam a reestruturação da carreira – prevista em acordo firmado em 2011 e, segundo alegam, descumprido pelo governo federal.
A categoria pede carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo proposto pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) que, atualmente, é calculado em R$ 2.329,35, e percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho.
De acordo com o Sindicato dos Professores das Instituições Federais do Ensino Superior da Bahia (Apub), a instituição não apoia o indicativo de greve e nenhum de seus filiados parou nesta quinta.