Prefeito de Mutuípe anuncia demissões, e corte em próprio salário, do vice e secretários

O prefeito de Mutuípe Rodrigo Maicon de Santana Andrade – Digão – PMDB esteve reunido nesta segunda-feira (21) com a assessoria contábil da prefeitura e servidores contratados e comissionados.

O gestor anunciou aos presentes a necessidade de demissão para ajustar as contas, segundo o prefeito, essa foi à última medida adotada por seu governo, quando todas as outras possibilidades já haviam sido esgotadas, Digão argumentou que a baixa arrecadação, acarretou necessidade de um novo planejamento, “neste mês de julho estávamos esperando um milhão de recurso de repatriação, porém recebemos R$ 40 mil, como fazer um planejamento desses? Uma redução de mais de 95% no valor do repasse”. Declarou o prefeito.

Em entrevista o contador Moacir revelou que a expectativa é uma redução de 5% nas despesas com contratos, ele que argumentou os esforços desde o inicio do governo, para renegociar contratos, enxugando as despesas da maquina publica, atualmente as despesas com pessoal da prefeitura de Mutuípe chegam a 70%, e segundo o contador a meta é reduzir esse índice a aproximadamente 60% para evitar rejeição das contas do prefeito.

Durante o programa Cara a Cara com o Povo da Rádio interativa, o presidente do SINDVALE, Arnaldo Silva, criticou as contratações, as quais ele chamou de excessivas, Arnaldo disse ainda que já tinha se reunido com o prefeito e a assessoria da prefeitura para alertar para o problemas, “Não Precisávamos ser Pai de Santo nem ter bola de cristal para saber que tudo isso iria acontecer, já tínhamos cantado essa pedra, não víamos outra alternativa que não fosse a demissão, mais cedo ou mais tarde isso iria acontecer, da mesma forma que mais cedo ou mais tarde sabemos que o servidores aprovados em concurso publico terão que ser chamados para ocupar essa vagas”. Disse o presidente.

Recentemente o presidente da UPB União dos Prefeitos da Bahia e prefeito de Bom Jesus da Lapa afirmou em entrevista que diante da redução de 20% no valor dos repasses do FPM em relação há 2016, obrigada prefeito a apertar o cintos, provocando demissão em massa: “No ano passado quase 50% das prefeituras baianas tiveram suas contas rejeitadas e nós entendemos que a falta de preparo de equipe que prestam consultoria para as prefeituras é que fazem com que essa rejeição seja tamanha. Estamos muito preocupados com isso”, disse o prefeito.

Digão anunciou ainda uma redução de 10% nos valores dos subsídios do cargo de Prefeito, Vice e secretários.