Operação da Polícia Federal busca documentações de transporte escolar e lixo na gestão do ex-prefeito Nestor Vicente em Wenceslau Guimarães.

Foto: PTN NEWS

A Polícia Federal estar nesta  quarta-feira, 7 de novembro de 2018, na prefeitura do município de Wenceslau Guimarães e pediu documentações da gestão passado, do então prefeito Nestor Vicente. A PF quer a documentação do transporte escolar e também do lixo, pelo visto, o ex gestor  que já reponde por outras irregularidades na sua gestão, essa será mais uma.

Polícia Federal cumpriu 11 dos 13 mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça Federal de Ilhéus, na manhã desta terça-feira (6), durante as operações “Sombra e Escuridão” e “Elymas Magus, no sul da Bahia.

As duas operações de combate a fraudes em licitações e desvios de recursos públicos foram deflagradas de forma simultâneas. Dois investigados ainda estão foragidos e foram feitas duas prisões em flagrante, por posse ilegal de arma de fogo, sendo uma delas de um dos investigados contra o qual já havia mandado de prisão.

Os presos foram interrogados e encaminhados para o sistema prisional, aonde ficarão à disposição da Justiça. Diversas pessoas foram ouvidas, tais como integrantes das comissões de licitações, sócios das empresas e outras testemunhas.

Segundo informações da Polícia Federal, foram cumpridos todos os 50 mandados de busca, nas casas dos investigados, empresas e prefeituras. Documentos, computadores, celulares e cerca de 18 mil reais em espécie foram apreendidos. O material será analisado, visando corroborar as provas já produzidas dos ilícitos investigados.

As buscas foram realizadas nas prefeituras de Aurelino Leal, Barra do Rocha, Buerarema, Camacã, Camamu, Eunápolis, Gongogi, Ibirapitanga, Ibirataia, Igrapiúna, Ilhéus, Ipiaú, Itabuna, Itagibá, Itapé, Ituberá, Maraú, Nazaré, Santa Luzia, Ubaitaba, Ubatã, Valença e Wenceslau Guimarães. O intuito, segundo a PF, era localizar e apreender os processos licitatórios e de pagamentos suspeitos de fraude.

Além das prisões, foram bloqueadas contas bancárias e bens dos investigados, pessoas físicas e jurídicas, para ressarcimento dos prejuízos causados ao erário até o valor de 28,3 milhões de reais.