O país amanhece sob o impacto de uma notícia devastadora para o governo Temer e se pergunta: o que acontece agora? No Congresso, a oposição já protocolou pedido de impeachment e até mesmo aliados do presidente falam na sua renúncia.
Brasília e São Paulo tiveram protestos à noite, e no Rio panelaços foram ouvidos.
Em Brasília, expectativas voltadas para o STF, que ainda não se pronunciou sobre as informações bombásticas reveladas pelo jornal ‘O Globo’. O G1 acompanha as novidades do Planalto, do Congresso e do Supremo.
Segundo a reportagem do colunista Lauro Jardim, do jornal “O Globo”, o dono do frigorífico JBS, Joesley Batista, gravou Temer dando aval para comprar o silêncio de Eduardo Cunha na Operação Lava Jato e entregou o áudio em delação à Procuradoria-Geral da República (PGR).
Temer se pronunciou no fim da noite com uma nota, em que confirmou a reunião com o empresário, mas que ‘jamais’ tentou evitar a delação de Cunha.
A oposição protocolou dois pedidos de impeachment contra Temer e a base aliada do presidente fala em renúncia, segundo Gerson Camarotti.
No Supremo, silêncio. O ministro Fachin, relator da Lava Jato, se fechou em seu gabinete e foi embora sem falar com jornalistas. As perguntas que ficaram sem respostas: as delações da JBS foram homologadas? O sigilo será retirado?
