Folião é expulso do Largadinho e diz que processará bloco

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Reprodução | FacebookJoseph

O publicitário e estudante de jornalismo Joseph Felipe Prado, de 26 anos, denunciou, por meio de seu perfil na rede social, que sofreu agressões por parte de seguranças do Bloco Largadinho, da cantora Cláudia Leitte, nesta segunda-feira, 9. De acordo com Prado, os seguranças o cercaram durante o desfile, acusando-o de falsificar a fantasia e rasgaram o abadá dele ainda na saída do trio, no Farol da Barra.
“Fui abordado por cerca de quatro seguranças que já chegaram me puxando. Meu abadá ficou todo rasgados. Fui empurrado para fora do bloco”, contou.
O jovem que é Aracaju (SE), e veio para o seu primeiro Carnaval em Salvador, disse que comprou o abadá no Aeroclube. “Comprei em um ponto patrocinado pela cervejaria oficial da festa (Schin), que não teve vigilância alguma para coibir esse tipo de ação”, disse.


Após ser expulso do bloco, o rapaz foi a um posto policial na Barra, registrar o Boletim de Ocorrência. Lá, segundo ele, outras pessoas haviam registrados B.O.s pelo mesmo motivo. “Uma delas ainda mais grave, pois se tratava de uma mulher que ficou apenas de sutiã no meio da avenida”, afirmou.
Ele disse que as pessoas que estavam no posto policial foram encaminhadas à pericia técnica para fazer o exame de corpo e delito, já que “houve luta corporal entre a segurança e as vítimas”. “Fui acusado de algo que não cometi. Foi constrangedor e revoltante passar por aquela situação”, lamentou o sergipano, afirmoando que processará o bloco.
Prado também fez um desabafo nas redes sociais. “Só queria deixar bem claro que toda e qualquer providência será tomada em desfavor da pessoa jurídica Claudia Leitte enquanto idealizadora e responsável pelo bloco, pois, assim como eu, outras pessoas tiveram o mesmo pensamento e denunciamos ali mesmo no percurso para as autoridades competentes”, escreveu.

Resposta
Em nota, a assessoria de comunicação de Cláudia Leite afirma que a produção não agride nenhum dos foliões presentes no circuito, “porém, identifica abadás falsos e pede para que a pessoa se retire do bloco, algo que é feito pelo compromisso do Largadinho em zelar a segurança e conforto de quem adquiriu o abadá pelos meios legais”.

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