“Fingir que não dói, dói em dobro” Diz psicóloga Juliane Andrade sobre pessoas que não desabafam

Fingir que não dói, não é garantia de cura. Já parou para pensar que a energia que você direciona para fingir que a ferida emocional não existe é a mesma energia que você gastaria no processo de cura, no seu processo de ressignificar o que te machuca.

Está na hora de parar de fingir e encarar o que te machuca. Quando vivenciamos momentos que nos fere emocionalmente, muitas vezes usamos como mecanismo de defesa o fingir que não dói mais, fingir que está tudo bem, fingir que consegue controlar esse turbilhão de sentimentos.

Você segue fingindo e seu corpo vai adoecendo, o tapete já não aguenta mais armazenar tanta poeira e a garganta já não consegue mais engolir sapos.

A cura de uma ferida invisível para o outro, porém, tão presente e sofrida para quem sente é dolorosa, mais o caminho para a cura é a aceitação e a permissão para que você possa passar pelos estágios necessários e conseguir se livrar desse peso que te incomoda e adoece. Desejo que você se cure daquilo que não conta para ninguém.