Entenda a diferença entre treinamento funcional e Crossfit

Ambas modalidades desenvolvem os músculos do corpo e melhoram o condicionamento físico. Mas, existem diferenças que devem ser levadas em consideração na hora de escolher as atividades.
Intensidade do exercício interfere no resultado do corpo. É aconselhável buscar ajuda profissional para a escolha do exercício.

Atualmente há no mercado uma gama de atividades físicas para quem procura manter o corpo em forma e cuidar da saúde. Porém, para os que desejam levar o condicionamento para um nível mais elevado e investir em treinos eficazes, o treinamento funcional e o crossfit são opções em alta. 

Embora apresentem algumas semelhanças (como trabalhar os músculos de forma integrada, melhorar resistência, flexibilidade e coordenação motora), as modalidades são diferentes e possuem objetivos distintos.

O treinamento funcional, por exemplo, é focado no movimento natural do corpo, como agachar, empurrar, puxar, entre outros, prezando pelo desenvolvimento da biomecânica corporal. O resultado é uma musculatura trabalhada e harmônica. “São realizados muitos exercícios feitos com o peso do próprio corpo, garantindo um trabalho muscular mais intenso e trabalhando os músculos de forma integrada e não isolada, como os treinos de musculação costumam ser. Fazemos muitos saltos, giros, agachamentos e, para alguns deles, utilizamos aparelhos que auxiliam esses movimentos, com menos risco de lesões e aumento de performance”, explicou Fernando Padilha, que é especialista em treinamento funcional. 

O treinamento funcional abrange tanto as pessoas que buscam estética, melhorar qualidade de vida, se livrar daquela dor que há tempos incomoda ou aprimorar o desempenho em alguma modalidade esportiva. “Normalmente os alunos têm o objetivo de melhorar as condições físicas do corpo, como coordenação, equilíbrio, potência, agilidade, força e resistência, trabalhando o corpo para ser resistente, equilibrado e mais atlético. Além disso, com treinos individuais, também podem ser montados programas de treino para hipertrofia”, ressaltou Padilha.

Já o crossfit é uma aula coletiva onde todos cumpr

em a mesma rotina de exercício. Costuma ser motivante e, quando bem orientado, pode trazer bons resultados. No entanto, para Fernando Padilha a atividade não leva em conta as necessidades individuais e limitações de cada aluno, o que aliado à uma intensidade elevada, pode aumentar o risco de lesões, assim como qualquer outra atividade física que é executada sem acompanhamento profissional. “É uma modalidade de alta intensidade, que combina exercícios do levantamento de peso olímpico com exercícios ginásticos, barras e argolas, também exercícios como corrida, bike, pular corda, com sobrecarga e velocidade de execução, com objetivos de números de repetição dentro do menor tempo. É considerado um esporte”, destacou o educador físico. O crossfit é uma boa opção para quem busca uma aula coletiva.