EM JOGO FRACO E DE MUITA CHUVA, BAHIA E SANTOS ‘B’ NÃO SAEM DO ZERO

A forte chuva que atingiu Salvador nos últimos dias já dava o tom de uma partida feia no Estádio Pituaçu. Era impossível esperar do Santos “B” entrosamento com um time que nunca havia atuado junto. Também não se aguardava uma grande atuação do Tricolor, mas os quase 9 mil corajosos torcedores que foram ao jogo viram uma partida de péssimo nível.

Jogo aberto, mas fraco tecnicamente

Os corajosos torcedores que foram ao Estádio Pituaçu, castigados com uma forte chuva que atinge Salvador desde quinta-feira, também sofreram com o futebol apresentado no primeiro tempo entre Bahia e Santos. Até houve momentos de empolgação e certa emoção, mas o nível técnico esteve longe do ideal.
A ótima drenagem do estádio secou todas as poças d’água ainda antes da bola rolar, mas não impediu que o gramado ficasse encharcado. Com isso, a faixa lateral esquerda do ataque baiano e direita santista foi prejudicada.
Fabinho, pela direita, e Gerley, na esquerda, eram os mais acionados do Tricolor. Dos pés dos laterais saíram as poucas jogadas de perigo do mandante, quase sempre equivocadas no passe final.
Desentrosado e totalmente reserva, o Santos ainda teve lampejos de criação. Muricy posicionou Ewerton Páscoa como cão de guarda, à frente da zaga. O treinador deslocou Felipe Anderson para jogar pela direita e cobrou auxílio do meia na marcação, para deixar Bernardo, aniversariante do dia, e Gerson Magrão livres na armação.
Pelo alto, o Peixe ganhou todas no ataque e criou suas melhores chances. Nas tabelas entre Galhardo e Bernardo também saíram bons lances pela direita, enquanto Gerson Magrão praticamente não jogou, exceção feita a dois bons lançamentos.