Aumento de queimadas faz Amazonas criar gabinete de crise

Imagem de satélite do Inpe mostra focos de queimadas na região amazônica Foto: Reprodução/Inpe
Focos de incêndio subiram 146% no AM e 197% no AC neste ano, em relação a 2018; Acre diz que Bombeiros não conseguem atender a todos os chamados
Imagem de satélite do Inpe mostra focos de queimadas na região amazônica Foto: Reprodução/Inpe

Em meio ao aumento no número de queimadas registrado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) , estados da Amazônia tentam adotar medidas para enfrentarem os efeitos da fumaça que atinge capitais e cidades do interior da região.

No Amazonas —que teve 7.003 focos de incêndio neste ano, 5.305 apenas neste mês, até o dia 19 —, o governo estadual montou um gabinete de crise para monitorar a situação, que tende a ficar pior a partir de setembro.

No Acre, autoridades locais vão discutir nos próximos dias a possibilidade de decretarem situação de calamidade.

Dados do Programa de Queimadas do Inpe, que usa imagens de satélite para monitorar os focos de calor no país, mostram que houve um aumento de 83% no número de incêndios florestais no Brasil entre 1º de janeiro e 19 de agosto de 2019 e o mesmo período do ano passado.

Neste ano, o Inpe já detectou 72.843 queimadas no país. No ano passado, foram 39.759.

O Amazonas está em terceiro lugar no ranking das queimadas neste ano. Entre 2018 e 2019, o Estado registrou um aumento de 146% no número de incêndios florestais.