Circulou ontem nos principais veículos de comunicação do Estado, uma reportagem em que discorre a respeito da identificação e localização de um cativeiro no município de Teolândia. Ali estava sendo mantida acorrentada uma empresária do ramo de beleza da capital baiana.
Segundo as informações divulgadas pela polícia, havia em média de 12 dias sequestrada. O cativeiro era uma casa abandonada na zona rural do município e sem condições de habitação, sem energia, sem banheiro e muita precariedade na infraestrutura.
A Polícia, que já identificou os integrantes da quadrilha, divulgou imagens de alguns e afirma que todos são da cidade de Valença. Inclusive um dos envolvidos seria um pastor que já foi preso, acusado de ser o motorista e um dos líderes do bando. A grande revelação deste caso é que este foi o segundo sequestro feito pela mesma “equipe” na região.
Segundo a polícia, esta é a segunda vez que a mesma quadrilha pratica um sequestro. No dia 1º de junho, eles levaram o dono de um mercadinho na cidade de Tancredo Neves, mas o rapaz conseguiu fugir.
Por isso, dessa vez, acorrentaram Arlethe. “Ela foi encontrada em perfeito estado de saúde”, garante o delegado Jorge Figueiredo, diretor do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (Draco), que acompanhou as investigações.
Apesar de Manoel ter dito que não sabia do sequestro, foi ele quem levou a prova de vida para a família. “A família recebeu um chip com fotos dela (Arlethe) no cativeiro. Foram pedidos R$ 600 mil para liberarem ela”, conta o delegado.
A empresária ficou dez dias com os criminosos e as investigações duraram oito dias, com equipes atuando na cidade. A polícia procura os dois líderes do grupo: Manoel dos Santos Neto, o Dan, e Manoel Rafael Bispo de Jesus, 39, o Jorge Bocão. (ATarde)
